Psicanálise e Comportamentalismo
Skinner e Freud sem dúvidas são os dois maiores ícones da Psicologia, o primeiro conhecido pela filosofia do Behaviorismo que sustenta a Análise Comportamental, e o segundo, o pai da Psicanálise. Ambos defendem pressupostos teóricos bem antagônicos.
Para Skinner, as causas do comportamento estão sempre no ambiente, aqui não existe mente nem qualquer entidade interna presente no indivíduo - nenhum apelo ao mentalismo se faz necessário para explicar o comportamento; já Freud, construiu sua teoria apoiada em conceitos mentalistas, aqui se faz presente o dinamismo psíquico das pulsões entre as instâncias mentais do indivíduo - consciente, pré-consciente, inconsciente - que irão determinar o comportamento.
É comum dentro da Psicologia, alunos e até mesmo professores, defendendo seus pontos de vista baseado em puro radicalismo. Buscam elementos de um que não tem no outro e criam em torno disso uma série de conflitos que de nada adiantam.
Percebe-se que uma tem a ensinar para a outra e ambas não dão conta de tudo, como nenhuma outra teoria. São representações e não verdades. Atualmente, não se pode pensar no estudo do comportamento humano sem considerar a abordagem científica a este objeto: o campo da psicologia científica. Esse campo é disputado por diversos enfoques teóricos que divergem quanto ao modo como definem ciência e comportamento humano.
A abordagem de B. F. Skinner foi bastante proeminente no século XX, mas ainda continua a ser mal-entendida. Partindo do desenvolvimento histórico de sua obra, percebemos a importância de alguns aspectos relacionados às noções de ciência e comportamento humano desse autor e queremos ressaltar as transformações por que passaram. Analisam-se três tópicos da obra de Skinner: seu período inicial (de 1930 a cerca de 1938), a obra Ciência e Comportamento Humano) de 1953, e as influências da Biologia. São enfatizados aspectos relevantes da sua teorização sobre o tema: busca por relações funcionais, ênfase nos dados empíricos, operacionismo, externalismo, multideterminação do comportamento, experimentalismo, previsão, controle e ética.
A ilustração abaixo é apenas um modo de mostrar um pouco das diferenças entre esses dois pensadores que admiramos muito:
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